Josh Gad e Andrew Rannells tiram o chapéu para 'Mórmon' com 'Gutenberg!'
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Josh Gad e Andrew Rannells tiram o chapéu para 'Mórmon' com 'Gutenberg!'

Aug 09, 2023

NOVA IORQUE – Josh Gad e Andrew Rannells podem trocar de personagem num piscar de olhos. Literalmente, na verdade.

Em “Gutenberg! The Musical!”, os atores interpretam dezenas de papéis em 105 minutos, todos claramente marcados por bonés de beisebol em negrito, alternando entre eles. A comédia maluca da Broadway segue os escritores de teatro Bud (Gad) e Doug (Rannells) enquanto eles apresentam um musical sobre Johannes Gutenberg, inventor da imprensa. Eles apresentam o novo show ridículo na íntegra para possíveis produtores (ou melhor, para o público do James Earl Jones Theatre de Nova York).

Foi só na primeira leitura de “Gutenberg!”, que estreia oficialmente na quinta-feira, que Gad teve alguma ideia sobre a roda de hamster de chapéus do programa.

“Quase tive um ataque cardíaco”, lembra ele, em entrevista conjunta com Rannells. “Tivemos apenas um processo de ensaio de três semanas, então foi muito estressante. É definitivamente uma equação matemática da comédia.”

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“Gutenberg!” marca a primeira vez que Rannells, 45, e Gad, 42, sobem ao palco juntos desde “O Livro de Mórmon”, de 2011, a sátira irreverente que ganhou nove prêmios Tony, incluindo o de melhor musical. Seu último lançamento já está provando ser mais um sucesso de bilheteria, graças ao empate como dupla cômica.

“Ambos são comediantes extremamente inventivos”, diz Alex Timbers, o diretor do programa. “Não é tanto que uma pessoa seja sempre o homem hétero – eles apenas têm uma dinâmica incrível onde sabem como jogar uns com os outros de uma forma extraordinária.”

Os atores nos contam mais sobre “Gutenberg!”, Os piores empregos e seus desentendimentos com celebridades “Mórmons”:

Pergunta: Por mais absurdo que “Gutenberg” possa parecer, é, em última análise, muito doce e até emocional. Isso foi surpreendente?

Andrew Rannells: Sabíamos que era muito bobo e essa grande carta de amor ao teatro musical. Mas à medida que lemos, o coração (tornou-se evidente). Não há sarcasmo ou cinismo nisso. São dois caras que se amam muito e têm esse objetivo comum. É muito raro encontrar – especialmente um roteiro de comédia hoje em dia – que tenha esse tipo de essência. Então isso foi uma grande parte (do apelo) para mim, especialmente fazer isso com um grande amigo. Josh e eu agora trazemos mais de 10 anos de amizade para este show, e é uma experiência bastante única ter o material espelhando nossa amizade real.

Bud e Doug trabalham em uma casa de repouso para sobreviver. Qual foi o trabalho mais memorável que você teve antes de atuar?

Josh Gad: Um amigo da nossa família me contratou para trabalhar em uma empresa de publicidade. Havia uma empresa chamada 1-800-Telemattress e ele me pediu para lançar uma campanha. Eu estava tipo, “OK, vou inventar algo ótimo”. Então entrei em seu escritório e perguntei: “Você está se sentindo cansado? Diga um colchão! E ele disse: “Josh, não acho que este seja o caminho certo para você”.

Rannells: Fui recepcionista na Warner Bros. Eu tive que usar uma jaqueta do Looney Tunes e ficar lá e dizer: “Bem-vindo à Warner Bros. Oito andares de diversão!” Eu tive que dizer isso umas 500 vezes por dia. No dia em que parei, uma mulher veio até mim e disse: “Onde estão os pára-lama do Tweety Bird?” E eu pensei: “Não posso mais fazer isso. Sei que tenho contas a pagar, mas simplesmente não consigo.”

Que tal uma pior história de audição?

Gad: Eu estava fazendo um teste para entrar na Juilliard. Michael Kahn, que dirigia o programa na época, estava sentado lá com o que parecia ser o grupo de bandidos de “Superman 2”. Eles estavam todos sentados lá me olhando, cabelos pretos penteados para trás, parecendo que estavam prontos para matar o Superman. Fiquei tão intimidado e esqueci todo o monólogo. Comecei então a improvisar em pentâmetro iâmbico e foi um desastre absoluto. Eu digo: “Vou me mostrar agora. Muito obrigado a todos."

Rannells: Foi para o renascimento do “Pacífico Sul” no Lincoln Center. Eu estava empolgado na hora de cantar a mesma música em todas as audições e apenas deixar as coisas acontecerem. Eu estava tipo, “Tanto faz! Se eles gostam, eles gostam.” Então procurei o (diretor) Bartlett Sher e cantei “Born to Run” de Bruce Springsteen. Ele olhou para mim e disse: “Bem, você é muito talentoso. Mas não para este show.